De janeiro até julho de 2018, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já aprovou reajustes e revisões tarifárias de diversas distribuidoras de energia de todas as regiões do país.
O impacto nas contas dos brasileiros
Os impactos nas contas de milhões de brasileiros variam de 5% a 25,87%. Esse é um dos fatores que tem impulsionado o crescimento do setor de energia solar, que além de gerar economia no bolso, também contribui para o meio ambiente, com a redução de gases do efeito estufa.
As residências lideram o ranking de instalações solares, no entanto, comércios, indústrias e prédios públicos também fazem parte e contribuem para essa expansão. De acordo com dados da Aneel, estima-se que, até 2024, mais de 1 milhão de geradores de energia solar estarão instalados em residências e empresas em todo o Brasil.
Projeções da Bloomberg New Energy Finance
De acordo com as projeções da Bloomberg New Energy Finance (2016b) apontadas em um estudo realizado pelo Sebrae, juntamente com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Organização dos Estados Iberoamericanos (OEI), a energia fotovoltaica representará por volta de 32% da matriz elétrica brasileira, passando da fonte com menor representatividade na matriz em 2016 para a fonte com a maior representatividade em 2040, com capacidade instalada entre 110 e 126 gigawatt.
A energia solar fotovoltaica representará mais de 25% da matriz elétrica.
Em termos globais, a energia solar fotovoltaica poderá representar mais de 25% da matriz elétrica.
Investir na produção de energia solar pode fazer com que a conta de energia elétrica fique até 95% mais barata. Boa parte do volume de instalações dos sistemas de energia solar são em residências, reduzir custos no orçamento da família e poder contar com uma fonte de energia renovável, é que levo o cidadão a investir em um sistema de energia solar.
Linhas de financiamentos
O crescimento do setor vem aumentando também devido aos incentivos com a oferta de linhas de financiamentos com juros e formas de pagamentos facilitados. Existem linhas de financiamentos em que a parcela pode ser paga com o valor da economia que é feita na conta de luz no final do mês.
Em um período de 30 a 65 meses, investimento já estará pago e os módulos solares têm uma garantia de 25 anos de geração de energia. Segundo o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, somando os segmentos de mercado de geração distribuída e centralizada, os investimentos acumulados no Brasil neste setor fecharam 2017 com R$ 6 bilhões, e no ano de 2018 atingiu a cifra de R$ 20 bilhões. Além de gerar economia e contribuir com a redução de gases do efeito estufa, com a instalação de um sistema de geração de energia solar, caso não consuma toda a energia produzida, é possível usar o crédito excedente para abater o consumo de outros imóveis cuja titularidade esteja no mesmo CPF ou CNPJ da unidade geradora, em qualquer território de abrangência da mesma concessionária. O valor excedido pode ser consumido em um prazo de até 60 meses.
E mais: o imóvel se torna mais valorizado para venda ou aluguel.