De acordo com a CCEE, a geração solar fotovoltaica avançou em 26,4% no terceiro trimestre de 2020

 

Segundo pesquisas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o terceiro trimestre foi marcado por uma alta de 26,4% na produção de usinas solares fotovoltaicas. Considerando todas as fontes, o aumento anual desse período foi de aproximadamente 2%.

Segundo pesquisas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o terceiro trimestre foi marcado por uma alta de 26,4% na produção de usinas solares fotovoltaicas. Considerando todas as fontes, o aumento anual desse período foi de aproximadamente 2%.

Apesar das indústrias termelétricas terem diminuído sua produção entre julho e agosto, marcando uma redução de 36,2%, outros segmentos das indústrias renováveis passaram por um crescimento: as usinas eólicas avançaram em 10% e as usinas hidrelétricas geraram 14,7% a mais do que no ano passado.

Não foi apenas a produção que sofreu esse aumento mas também o consumo de energia elétrica, o qual avançou em praticamente 2% no território brasileiro. Os números da pesquisa realizada pela CCEE também indicam que o trimestre em questão apontou pela primeira vez, em 2020, um crescimento do resultado na comparação anual. Entretanto, o setor ainda passa por um declive, só que mais suave, de 2,9%.

Além disso, os dados mostram que a recuperação da indústria renovável se deu em praticamente todos os setores que combinam o fornecimento dessas fontes de energia no mercado livre. Protagonizando esse cenário, os setores de saneamento, comércio e bebidas passaram por um crescimento significativo, marcando 32%, 19,9% e 14,8%, respectivamente. As únicas exceções foram nos segmentos de veículos, extração de minerais metálicos e transportes, os quais marcaram -8,7%, -0,7% e -7,9%, respectivamente. Todos esses valores abordam a migração de clientes do mercado regulado.

Em relação à energia solar, a produção avançou em 4,1% e o seu consumo em 4% quando comparados aos dados levantados no mesmo período de 2019. Dessa forma, no mês de setembro, a produção de 799 MW médios de fonte solar ultrapassou os 658 MW médios observados no mesmo mês em 2019.

A geração totalizou cerca de 66.388 MW, com crescimento visto em quase todas as fontes. Nesse cenário, as usinas hidráulicas tiveram uma alta de 17,2%. No entanto, as usinas térmicas formaram uma exceção, já que presenciaram uma diminuição de 35,1%.

Passando por um crescimento, os ambientes de comercialização regulada (ACR) e de comercialização livre (ACL) verificaram uma elevação de 1,4% e 10%, respectivamente. No entanto, desconsiderando os efeitos da migração de clientes, os aumentos são de 3,8% e 4,7%, respectivamente.

Os fatores que construíram as principais bases para essa melhora na produção do setor foram a produção industrial mensurada pelo IBGE, que assinalou uma elevação de 2,6% diante do mês de agosto, e as temperaturas máximas que foram registradas no ano, as quais foram maiores dos que as do mesmo período em 2019 em uma alta parcela dos submercados no Sul e no Sudeste/Centro-Oeste.




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